HISTEROFÉRTIL

EMBRIOLOGIA

  • Exigem a participação de um Laboratório onde serão manipulados os gametas e onde a fecundação será realizada artificialmente, para após serem transferidos os embriões para a cavidade uterina.

    A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou desde 17/02/06 normas para o funcionamento de Laboratórios que manipulem gametas e exige que tais laboratórios tem sala limpa com 100 partículas que corresponde a classe 5 da ISO 14644-1.

    • 1. Fertilização In Vitro: A primeira FIV realizada com sucesso pelo ingleses Steptoe e Edwards em 1978. O gameta feminino foi obtido de um ciclo natural sem estimulação ovariana e foi indicada devido a um fator tubário (obstrução de trompas).Trata-se de um método onde hoje se estimula os ovários a desenvolverem os folículos com medicamentos até que estes atinjam o seu amadurecimento , quando se punciona os folículos com agulha aclopada no transdutor vaginal do ultra-som, e sob sedação da paciente acompanhada pelo anestesista, a seguir leva-se este líquido folicular ao laboratório onde a bióloga identificará os oócitos, que serão colocados em meio de cultura próprio, juntamente com os espermatozóides, seguido da transferência embrionária ao útero, dois ou três dias após. Indicações: Fator tubário, endometriose, fator masculino, infertilidade sem causa aparente, falhas repetidas de inseminações intra-uterinas e pacientes com ovários policisticos.
    • 2. Injeção intracitoplasmática de espermatozóides: É um método criado em 1992, quando foi publicado o primeiro caso de gravidez resultante dele, que consiste em introduzir um espermatozóide no interior do citoplasma do óvulo. É um método que requer microscópio e manipuladores especiais e serve aos pacientes que são portadores de patologia seminal grave ou muito grave. A ICSI também é usada em casos que se obtém poucos óvulos da paciente para não se arriscar o ciclo. A transferência dos embriões, que pode ser de no máximo 4, pelas leis do Brasil, é realizada 72 horas após a punção dos folículos, e por não ser dolorosa não há necessidade de anestesia, sendo feita com um cateter especial que é introduzido no útero, guiado pelo ultra-som pélvico.